domingo, 2 de julho de 2017

E como estamos de açúcares? E de culpa?


A correria dos dias nem sempre deixa espaço mental para planear as minhas refeições como gostaria e como o corpo já pede. Esta "casa" em que habitamos habitua-se depressa às porcarias, mas também aos alimentos de verdade e ultimamente, sempre que abuso, esta casa-corpo dá sinais: má-disposição, sensação de enfartamento, insónias, mal estar geral. Se há coisa que esta reprogramação alimentar me ensinou, foi a ouvir-me por dentro e a estar atenta, e esta talvez tenha sido a maior de todas as aprendizagens neste processo.
Ainda assim, tudo isto é feito de avanços e recuos, porque somos tudo menos lineares e ainda bem! Noto que em alturas de maior stress, descontrolo-me mais facilmente e como tudo o que estiver à mão. No outro dia, por exemplo, enfiei no bucho 6 areias de seguida enquanto fazia um trabalho exigente e episódios destes, mesmo que mais raros, vão acontecendo. Pacífico. A necessidade de açúcar aparece sempre que estou mais vulnerável por alguma razão e não querendo fazer disso um bicho papão, estou alerta.
A única maneira de ir resolvendo a coisa é garantir que tenho em casa substitutos que saciam a minha voracidade por doces, e a fotografia de cima é disso exemplo: banana salteada em óleo de coco, morangos frescos, coco ralado, amêndoa ralada e manteiga de amendoim sem açúcar adicionado. Saciou-me a fome e o vazio que antecipa a vontade irreprimível de comer açúcar e fiquei tão satisfeita como se tivesse engolido uma bola de berlim! E, claro, o corpo agradece.
De resto, minhas amigas, a vida é feita de pecadilhos e de acertos. E se não fosse assim, que graça teria tudo isto?...

1 comentário:

S* disse...

Adoro essa capacidade de imaginar e inovar!