segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Pecado da Vaidade

Para além dos já confessados pecados da gula, da inveja e da preguiça, também sofro do pecado da vaidade.
E não me envergonho deste {nem dos outros, aliás}, porque é o excesso de vaidade que traz dissabores de carácter. Tê-la "qb"parece-me adequado e, se me permitem, desejável.
Não pactuo com as mulheres que se dizem pouco vaidosas, como se a vaidade tivesse que ser forçosamente um defeito. Normalmente inconfessável.
Na verdade, sou defensora da vaidade comedida.
Aquela que nos incita a cuidarmos de nós em cada momento, e a sentirmo-nos bem na nossa pele. Com todos os atributos que Deus nos deu, e com os que não deu {achamos nós!}, e que temos a missão de  aprender a aceitar {primeiro} e a valorizar {depois}, para que possam concorrer a nosso favor.
E quantas vezes não nos surpreendemos com supostos "defeitos" de alguém {e nossos}, que se transformam numa marca. Numa imagem de marca.

Posto isto, sou vaidosa porque gosto de me valorizar.
E porque assumo {sem pudor} que gosto de mim.
Mesmo das coisas mais feias em mim. Aquelas que tento disfarçar e, outras vezes, revelar descaradamente.
Porque a coragem de certas revelações faz-nos mais fortes.
E quero acreditar, genuinamente mais bonitas.

MM

5 comentários:

Helena Barreta disse...

Concordo com cada palavra sua.

Um beijinho

Dolce Far Niente disse...

Um beijinho, Helena.

Viagem com tudo incluído disse...

Também concordo! Gostei muito do texto. Bjs

As minhas africanisses disse...

Caí aqui por acaso e foi uma boa supresa...Em 24 horas consegui ler uma grande parte e ainda não tive nem uma pequena desilusão. Continue!

Dolce Far Niente disse...

Obrigada pelas suas palavras. Continue a aparecer! :)