Para além dos já confessados pecados da gula, da inveja e da preguiça, também sofro do pecado da vaidade.
E não me envergonho deste {nem dos outros, aliás}, porque é o excesso de vaidade que traz dissabores de carácter. Tê-la "qb"parece-me adequado e, se me permitem, desejável.
Não pactuo com as mulheres que se dizem pouco vaidosas, como se a vaidade tivesse que ser forçosamente um defeito. Normalmente inconfessável.
Na verdade, sou defensora da vaidade comedida.
Aquela que nos incita a cuidarmos de nós em cada momento, e a sentirmo-nos bem na nossa pele. Com todos os atributos que Deus nos deu, e com os que não deu {achamos nós!}, e que temos a missão de aprender a aceitar {primeiro} e a valorizar {depois}, para que possam concorrer a nosso favor.
E quantas vezes não nos surpreendemos com supostos "defeitos" de alguém {e nossos}, que se transformam numa marca. Numa imagem de marca.
Posto isto, sou vaidosa porque gosto de me valorizar.
E porque assumo {sem pudor} que gosto de mim.
Mesmo das coisas mais feias em mim. Aquelas que tento disfarçar e, outras vezes, revelar descaradamente.
Porque a coragem de certas revelações faz-nos mais fortes.
E quero acreditar, genuinamente mais bonitas.
MM
5 comentários:
Concordo com cada palavra sua.
Um beijinho
Um beijinho, Helena.
Também concordo! Gostei muito do texto. Bjs
Caí aqui por acaso e foi uma boa supresa...Em 24 horas consegui ler uma grande parte e ainda não tive nem uma pequena desilusão. Continue!
Obrigada pelas suas palavras. Continue a aparecer! :)
Enviar um comentário