sexta-feira, 15 de março de 2019

O que dirias à miúda que já foste?

[Tattoo feita 1 mês antes do meu filho ir para a China. Também fala sobre a coragem de ser autêntica]

Se pudesse falar com a miúda de 20 anos que fui, dir-lhe-ia o seguinte:

Que o medo não é sinónimo de fraqueza.
Que há oportunidades que não podem ser perdidas com receio do fracasso.
Que não faz mal mudar de ideias, de pessoas, de projetos.
Que é fundamental dizer "não".
Que dizer "sim" pode ser um salto de fé.
Que nunca agradarei a toda a gente.
Que as dúvidas, os avanços e os recuos fazem parte.
Que as nossas vulnerabilidades podem ser a nossa maior força.
Que nada é adquirido.
Que temos o poder de mudar a nossa história.
Que tentar agradar a todos pode destruir-nos.
Que os caminhos mais sinuosos são, muitas vezes, os mais diretos para o nosso propósito.
Que cuidar dos outros implica cuidar de nós.
Que desistir não é sinónimo de fracasso.
Que a tristeza mata aos bocadinhos.
Que os filhos não são nossos.
Que o nosso corpo é o nosso templo sagrado.
Que as vitórias se fazem de sucessivos fracassos.
Que a autoconfiança anda de braço dado com a autenticidade.
Que nunca é tarde para mudar nada.
Que numa vida cabem muitas vidas.
Que perante o curso dos acontecimentos, só nos resta escolher como vivê-los.
Que o Amor pode ser desapego.
Que o nosso caminho pode ser politicamente incorreto.
Que a nossa segurança pode ser tremendamente assustadora para as inseguranças dos outros.
Que não vale a pena fugir de certos desafios.
Que o que é para nós, será.

2 comentários:

moijeeu disse...

Essa tattoo é linda. Parabéns!!!!!!

Anónimo disse...

Faço das suas palavras minhas, quando me encontrar com a miúda de 20 anos que outrora fui.