domingo, 6 de agosto de 2017

Passar férias de outra maneira também ajuda a crescer!



Há muitos anos que passamos férias na nossa casa do Algarve, um luxo a que nos habituámos de tal maneira que, como tantas vezes acontece quando banalizamos a vida, deixámos de valorizar devidamente. Este é o primeiro ano em que estamos num apartamento que não é nosso e em que nos vimos confrontados com a realidade de muitas famílias nas férias (as que conseguem fazer férias fora de casa, leia-se): alugar a casa possível.
Confesso que os primeiros dias não foram fáceis, porque tudo era muito diferente da nossa vivência de muitos anos: a praia, os lugares desconhecidos, a "casa de bonecas". Foi difícil esbarrarmos continuamente uns nos outros, medir constantemente o volume das conversas (o espaço é pequeno e temos um bebé com ritmos de sono diferentes dos do resto da família), montar e desmontar camas todos os dias, ter uma única casa-de-banho a dividir por seis. Mas passado o impacto inicial, começámos a ver as coisas boas do nosso novo cenário: a praia à distância de 10 passos; a possibilidade de fazermos toda a nossa vida a pé e a autonomia que isso tem dado aos meus filhos mais velhos; conhecer restaurantes e outros spots novos e relembrar a arte de "piquenicar"; a partilha da responsabilidade na manutenção do espaço habitável; as cumplicidades que se reforçam quando nos unimos nesta missão de fazermos as férias resultarem, porque estamos todos juntos; afinal, o maior luxo deles todos.

4 comentários:

Anónimo disse...

Estamos 5 num T0 alugado. Todos os dias desmonto duas camas. Só há uma wc. A cozinha minúscula mas tem tudo o que é preciso . Uma varanda com uma vista calma sobre as árvores. Praia tem de ser de carro. Mas sabes que mais ? Ficava aqui até setembro se pudesse !!!

Andy G. disse...

Eu gosto tanto, mas tantooo de piquenicar!!!

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Visita o meu blog ;)
Momentos de Desabafos

Anónimo disse...

Este Andy G. anda de blogue em blogue a implorar visitas ao seu próprio blogue. Não percebo como as pessoas se permitem certas auto-humilhações e, pior, como certos bloggers são coniventes aprovando este tipo de comentários,

Dolce Far Niente disse...

Caro(a) anónimo (a) de 8 de Agosto,

Ninguém aqui é conivente com ninguém. Limito-me a publicar os comentários que não são desagradáveis, ao contrário de alguns.
Aconselho-o(a) a assinar os seus comentários, ao invés de criticar outros comentadores, porque fica sem grande legitimidade para o fazer.
Obrigada.