sexta-feira, 24 de junho de 2016

Ir é o melhor remédio!






Agora que o meu marido voltou ao trabalho, decidimos aproveitar o seu regresso a casa ao final do dia para espairecer. Ainda está calor, mas o sol já não faz mal, e preciso destas escapadelas como de pão para a boca. A verdade é que nem precisamos ir para longe de casa, porque se soubermos aproveitar o que temos à volta, à distância de um passeio a pé, temos a questão resolvida. Andar pela vizinhança e conhecer melhor o espaço que nos rodeia todos os dias, pode ser uma descoberta valiosa, e o Vicente tem reagido muito bem a estas andanças. Dorme o tempo todo, mesmo quando começa a ser hora de mamar, o que em casa seria missão impossível, vos garanto! 
Quero que o meu bebé seja do verbo ir, porque acredito agora que a vida não tem de deixar de ser vivida plenamente quando temos filhos. Ao contrário, é preciso desligar o "complicador" {como diz a pediatra dos miúdos}, e avançar com responsabilidade e sem medos. Ou medos que não paralisem, pelo menos. A vida não espera.

[sobre o tema das aventuras com filhos, acompanhem esta!]

2 comentários:

Ana Filipa Oliveira disse...

Lembro-me bem de estar constantemente de roupão azul em casa, sem tirar o pijama, a tratar do Gui. Recordo-me bem de raramente sair com ele, e quando fazia nada mais longe de que uns metros de casa. Tenho bem presente na memória disso me ter feito mal e, de anos mais tarde, recomendar a uma amiga grávida para não cair no mesmo erro. Por vezes, quando nos tornamos mães, esquecemo-nos que também somos uma pessoa, uma mulher...

Sara Patrão disse...

Por isso mudamos de vida, para estar sempre presentes...mas existem coisas que agora estão a complicar-se...