Já devem estar fartos de me ouvir dizer que ando cansada. Mas acreditem que sim. Que me sinto exausta assim que acordo. Que estou com pouca energia. Que tenho a memória feita num oito. Que as linhas do computador se juntam numa amálgama esquisita de símbolos que nem sempre consigo decifrar.
Falho em coisas básicas e dou por mim a esquecer-me de outras, que nunca antes esqueceria. O meu sono não é retemperador e os meus dias têm sido tão loucos de trabalho, que hoje cheguei a casa e sentei-me na casa-de-banho a chorar. Sem razão. Exaustão, apenas.
Às sete da tarde, o Rodrigo entrou porta adentro e deu-me um treino de morte. E salvou-me o dia, porque o cansaço do corpo ilude o da alma.
2 comentários:
Olá, gosto muito de ler o que escreve e ao ler o texto de hoje senti-me perfeitamente identificada. Sei exactamente o que isso é.
Como te compreendo ...é assim mesmo que me sinto ... beijinhos grandes
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