O mal é tomarmos tudo por garantido.
O marido, os filhos, os nossos pais, os amigos, o trabalho, os afectos.
O mal é entrarmos em modo "piloto automático" e deixarmos correr a vida como se nada pudesse detê-la. Como se nada no mundo fosse capaz de cortar o fluxo da corrente. Que grande engano.
Este é o mal maior. Andarmos todos por aqui como autómatos. Deixarmos de mandar mensagens românticas, já pouco nos rirmos com as graças dos miúdos, passarmos dias sem ligarmos aos pais e aos amigos. Deambularmos por isto tudo de olhos fechados, enfiados na petulância de que sabemos, todos, o caminho de cor. Que grande engano.
Os momentos de crise, às vezes, fazem-nos isto: acordam-nos à bruta.
2 comentários:
Aprendi essa "lição" em 2014...
Grande verdade...
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