quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Freud, Jung, xô!!!

Electra chegou finalmente cá a casa {ou Édipo no feminino, tanto faz}. Espero bem que não tenha vindo para ficar de armas e bagagens mas apenas numa visita de cortesia breve, que o meu coração não {nem sempre} aguenta tamanho desprezo.
De há uns tempos para cá, a minha filha está decidida a exterminar-me da sua existência, banindo-me das sessões de mimos e fazendo questão de me mostrar que sou desnecessária. Descartável, eu diria. 
Dispensa os meus abraços ao deitar, zanga-se comigo como uma senhorinha quizilenta e faz questão de revelar o seu amor incondicional por todos os elementos do sexo masculino cá de casa. São três.
Eu achava que estava preparada para isto. Muitos livros, muita terapia, muitos conselhos dados a amigas.
Esqueçam. Nenhuma mãe está preparada para se tornar repentinamente uma carta fora do baralho por uma filha de 6 anos.
Acho que vou ali chorar e já venho.




4 comentários:

Carla disse...

Um dia, serão grandes amigas. Um dia irão partilhar colares e coisas dessas... até lá, goza os meninos que querem a mãe e deixa-a fazer o caminho que todas nós já fizemos. Beijinhos Carla ROcha

sónia, mulher e mãe disse...

Como te compreendo: lá em casa a equação são 2x para 1y. Tem dias duros... mas passa
Beijos doces

Helena Barreta disse...

Lembro-me bem de perguntar ao meu pai se casava comigo.

Não tarda nada vai ter a sua menina "de volta".

Um abraço

Dolce Far Niente disse...

Obrigada a todas pelas palavras de alento! :)
Isto vai indo aos poucos...

Beijinhos