O meu Ano Novo começa em Setembro, mais que num Janeiro qualquer.
Setembro é tempo de recomeçar e fechar ciclos e de desenhar outros pela primeira vez, com lápis de cor daqueles acabadinhos de afiar. Vibrantes.
Em Setembro conto 12 passas em cima de uma cadeira e calibro desejos. Sonhos de sempre que começo, aos poucos, a ver crescer no forno. Com a dose certa de farinha, fermento e açúcar, que todos os {meus} sonhos são doces. De preferência, polvilhados de canela.
Neste Setembro, bato panelas à janela e atiro fogo de artifício, rituais a que só eu assisto na bancada central, mas que significam o mundo. O meu mundo doce e colorido.
Conto as 12 badaladas em surdina e agradeço as bênçãos do que já tenho comigo, a única forma de acolher bem o meu novo ano. Aquele que vem recheado de sonhos doces polvilhados de canela...e com uma cereja no topo, como tudo aquilo que só pode acabar bem.
Setembro traz-me esperança num futuro que alinha comigo e, só por isso, tem estatuto de Ano Novo.
O céu é o limite.
2 comentários:
Lindo, Marta !
Adoro a tua atitude doce e positiva. Para alguém assim, a vida só pode mesmo sorrir...
Tudo de bom minha linda !
Muitos beijinhos, Cristina! Que corra tudo muito bem nesta vossa nova etapa em família! São uma inspiração para mim.
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