O meu filho mais velho é, dos três, o mais reservado.
Gosta pouco de muitas palavras e de grandes manifestações públicas de carinho, e é mestre na arte do monossílabo.
Quando lhe pergunto como correu a escola, responde "bem", e quando à mesa, fazemos o jogo "do que gostaram mais e menos do dia", é igualmente parco em palavras.
Ontem, acabadinhos de chegar de umas mini-férias de 5 dias nos avós, os dois rapazes quiseram deitar-se comigo na cama, para mimos extra.
Depois de lutas fraternas e gargalhadas de acordar os vizinhos de cima, dei a mão ao mais velho. E assim ficámos durante uns breves instantes que me souberam a mel.
Logo a seguir, brindou-me com o seguinte comentário: "Mãe, gosto muito de ti, mas não precisamos estar de mão dada...".
E pronto. Acho que está tudo dito.
É ir aproveitando as abébias doces e valorizar a assertividade do rapaz.
E também é enfiar a viola no saco e aprender umas coisas.
Que, às vezes, o silêncio é de ouro. Que é permitido {e desejável} saber dizer "não". Que é possível fazê-lo de forma adequada.
Vou ali fazer terapia e já venho...
MM
5 comentários:
Ahahahahah! Está boa! oo
LOLOLOL
Todos os dias a aprendermos com eles!!!
Beijocas
Que engraçado. Mas também fofo eheh
Fofo, engraçado e "fugidio"! :=)
Beijinhos a todas!
Demais!!! :))
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