quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Neste Dia dos Namorados, vamos falar de Amor?


Há poucos dias, no carro,  a minha filha disse-me "Mãe, tenho saudades daquele tempo em que vivíamos contigo e com o pai, semana-sim-semana-não".
Não fosse estar bem resolvida com este tema, a frase da Vitória teria caído como um banho de água fria! Afinal, não serei eu a figura de referência dos meus filhos? Não estarão felizes comigo? Não sou eu quem cuida todos os dias, a todas as horas? Não serei suficiente? Não estarei a dar conta do recado?
As perguntas e os questionamentos sobre a mãe que sou poderiam durar indefinidamente, numa espécie de tortura auto-imposta, mas já há muito tempo que não entro nesse jogo comigo própria. As saudades do pai e as boas recordações com que a minha filha ficou desse período da vida dela, só significam que ambos fizemos bem o nosso trabalho. Significam que os "modelos certos e errados" moram na nossa cabeça e que as famílias podem ser feitas de muitos tamanhos, feitios e cores e que a receita certa só depende de um único ingrediente: o Amor.

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