sábado, 5 de janeiro de 2019

Passaram 16 dias e vais-te embora outra vez.

[Foto generosamente tirada pelo pai da (mãe)drasta do Duarte, à chegada a Portugal]

Desafio cumprido. Nos 16 dias em que cá estiveste, não pensei, por uma vez, no teu regresso para o outro lado do mundo. Desfrutei da tua presença até ao tutano e dei-te espaço para reveres família e amigos sem restrições. Fiz-te a lasanha, o bacalhau espiritual e a quiche que trazias na memória, levei-te aos spots que querias rever e deixei-te sossegado, apenas com os mimos q.b. que toleras, do alto dos teus 17 anos.
À nossa maneira muito própria, fomos o mais próximos que conseguimos ser nestes 16 dias. Tu, em plena adolescência (doce), foste muito generoso com esta mãe ávida por mimos e pela tua atenção. E eu, modéstia à parte, fui uma mãe crescida, que soube equilibrar os quilos de saudades que tinha tuas, com o comedimento nas manifestações mais emocionadas.

Fogo, puto, isto correu tão bem, não achaste? E agora já te vais embora outra vez??

Vá, vai lá.
Amo-te e fico aqui, novamente, à tua espera.

PS: Prometo que não choro no aeroporto. Depois, logo se vê.

3 comentários:

Portuguesinha disse...


É preciso dar asas para voar.
E dando-lhes asas, é esperar que saibam encontrar o caminho de volta.

É muito importante - cada vez mais - deixar as pessoas atingir o seu potencial. O mundo é de cão e se não se aprender a conviver entre os cães, não se chega longe. Obter boas qualificações não chega. É preciso sentir como esse meio funciona, como são os comportamentos. O mundo privilegia bastante o aparentar ser. E não se aprende isso ficando no mesmo lugar.

desculpe o devaneio.

Marta disse...

❤️❤️❤️
(Se fosse a ti não prometia! ��)

O QUINTAL É MEU, EU PLANTO O QUE EU QUISER disse...

🤗