Disseste-me sempre que não precisavas ter filhos, porque os meus te bastavam. Eram teus, também. Pelas vezes que lhes contavas histórias à noite, pelas idas e vindas da escola, pelos abraços, pelos desabafos, pelo colo sempre aberto, pelas preocupações, pelas alegrias, pelo apoio nos pequenos fracassos e pela cumplicidade nas grandes vitórias.
Disseste-me sempre que não precisavas ter filhos e sei que nunca me mentiste. Mas agora, desde há dois anos, sei que mentias a ti próprio. E que apesar de tudo o resto ser verdade, há verdades que são elásticas e que esticam, esticam, como o teu coração.
3 comentários:
Olá Marta, se calhar não era uma questão de mentir a si próprio. Como não tinhas filhos, também não sabia como ia gostar de ter um. Os seus filhos preenchiam essa falta.
Só depois de se ter um, neste caso vosso, é que percebeu como era.
Beijinhos
<3
O pobre nao precisava mesmo, mas sempre ha uma Maria insegura para "esquecer" de tomar a pilula, pois querem, claro, segurar o homem com algo mais do que apenas amor. :)
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