sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Não são as rotinas que matam relações!


Nos tempos que correm, namorar é quase uma miragem. Os dias são cheios e confusos e barulhentos e as noites são curtas e interrompidas e lixadas. Restam-nos os intervalos da vida: as viagens de carro para o trabalho e de volta a casa; as horas de almoço; a pausa para café; os minutos (poucos) em que nos escondemos na cozinha para dar beijos (e apalpões), os tempos mortos que nos dão vida.
Não é fácil, mas ninguém disse que seria. E também não é impossível, embora haja quem ache que sim, que as rotinas dão cabo das relações. As rotinas são o bode expiatório daquilo que, na verdade, são as pessoas que deixam de fazer: mimar o outro, valorizar o outro, conversar com o outro, amar o outro. E nada disso depende das rotinas; depende de cada um de nós e desta vontade férrea (e comum, ou não funciona!) de fazer acontecer. Porque quando essa vontade morre, nem as rotinas nos salvam.

5 comentários:

Unknown disse...

Brilhante!!!

Anónimo disse...

Enquanto se amarem um ao outro as rotinas não incomodam ou farão pequenas nossas. Mas quando o amor acaba de um dos lados não há nada a fazer. E não me venham com a conversa de que é preciso vontade de fazer acontecer etc etc. Sei do que falo (sinto). Não que eu te deseje algum mal, pelo contrário,mas há sentimentos que não se controlam, como o que o outro sente,mesmo que se mime,se faça acontecer...Lua Azul

Anónimo disse...

Concordo a 100%
Acrescento também a falta de vontade, porque é mais fácil começar uma nova relação do que compor uma antiga.
E também ao começar uma nova sempre se varia um bocadinho.

Anónimo disse...

São opiniões e essa é a sua, o que não quer dizer que tenha de ser a correta.

Dolce Far Niente disse...

Car(a) anónimo(a) de 2 de Outubro (14h56):

O meu blogue é feito das minhas opiniões, porque é escrito por mim. Seria, aliás, estranho se fosse feito das dos outros. Não sou dona da verdade, apenas dona das minhas opiniões.
Um abraço.