[as saudades do mano, no regresso do fim-de-semana] |
Os meus filhos mais velhos passaram o fim-de-semana com a {mãe}drasta e com os irmão do coração, uma rotina que se vem instalando desde que o pai viajou, e que confirma o que já sabia: que os miúdos respondem ao Amor, independentemente dos laços de sangue.
Ainda assim {ou talvez por isso mesmo}, gosto de fazer perguntas-tontas-de-controle, tipo "ainda gostam da mamã?", ou "têm só um bocadinho de saudades da mamã" e outras parvoíces que não precisam de resposta, mas de mimo, porque as mães também precisam de ser mimadas.
Os putos riem e rebolam os olhos, como quem diz "que disparate!", respondem um sonoro "oh mãe, claro!", e continuam nas suas vidas, porque sabem que a minha preocupação é circunstancial e não reflecte nenhum medo racional.
Sorrio por dentro e constato que lhes ensinei bem a lição. Afinal, quantas vezes não falámos da "lei do coração elástico", aquela que permite que o coração estique para caber lá dentro quem mais gostamos? A mesma lei que desmistificou o papel do {pai}drasto nas suas vidas, porque lhes revelou a verdade: que amá-lo não diminuía, em nada, o amor que tinham pelo pai.
Quantas famílias podem caber numa família? Tantas quantas o coração deixar.
5 comentários:
Parabéns! Tão bom ler que há gente como vocês, capazes, generosos,não invejosos, inteligentes e que acima de tudo primam pelo amor. Tudo de bom!
Tão bom!
Pena que haja quem não se lembre da "lei do coração elástico", pena que percam o melhor da vida, a multiplicação do amor.
Fantástico! Parabéns a todos os elementos das família que essa família é :-)
Lei do coração elástico! Gosto muito de a ler:) beijinho.Manuela
Quem dera que todos pensassem assim, Marta. E não é por nenhuma razão em especial, apenas por era assim que deveria ser e todos seriam mais felizes!
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