Quando me separei do pai dos meus três filhos mais velhos, fiz sempre questão que mantivessem os laços com a família paterna. Nunca é demais lembrar que são os pais que se separam e não os filhos, e é tremendamente injusto {e em tantos casos, criminoso}, impedir os miúdos de conviverem com a família de uma das partes, isto para já não falar do contacto com um dos progenitores.
Não vou mentir, nem sempre é fácil. Nos primeiros tempos, podem haver mal entendidos, palavras que ficaram por dizer, algum rancor, orgulho ferido. Mas é preciso passar por cima disso e fomentar os vínculos familiares dos nossos filhos, porque trata-se de património que é deles e não nosso. Património que lhes pertence por direito.
O resultado deste investimento não tem preço. Os meus filhos têm, de facto, os melhores avós do mundo, e essa aposta dá frutos. Netos amados são putos felizes e com história, porque os avós têm esta capacidade mágica de criar memórias e de, com isso, ajudar a construir identidade e sentimento de pertença.
Não acredito que leiam este blogue mas, ainda assim, agradecer publicamente ao avô Xi e à avó Xia a sua presença e amor constantes na vida dos meus filhos. Já vos escrevi um dia e repito: são os melhores avós do mundo.
PS: mãe e pai, sobre o amor pelos vossos netos, não preciso falar :)
4 comentários:
Entendo o que quer dizer, mas devia incluir os seus pais neste post.
Os meus pais estão incluídos no post. E tudo o que eles são como avós, posso dizer-lhes directamente.
Obrigada.
Belo post. Separar as "águas" é de uma sensatez e inteligência únicas.Os avós nunca devem perder os laços com os netos. Parabéns.
Uma avó
Acabei de descobrir o seu blog e fiquei encantada... Estive a ler vários posts e devo dar-lhe os parabéns por esta forma de pensar! Os seus filhotes têm uma mãe e pêras:):) E dá para ver pelas fotos que vai mostrando que são crianças felizes, filhos felizes e netos muito felizes!
Manuela
(do blog Cem Manias)
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