O tempo, agora, parece pouco para eu ser tudo o que precisam. A mãe que escuta. A que dá conselhos. A que beija e abraça. A mãe que grita e prega sermões. A que fica e deixa ficar em silêncio.
O tempo, agora, parece pouco. Sempre pouco.
Ainda assim, e talvez por isso mesmo, o tempo convosco ganhou estatuto de preciosidade. Uma pérola onde cabem todos os minutos e segundos. E onde deixou de haver espaço para tiradas em piloto automático. Nada mais é automático convosco - os banhos, as conversas no carro, as macacadas na cama de manhã. Nada, nunca mais. Tudo é para ser escutado com atenção e vivido com presença, que não há nada que se eternize.
Ainda não descobri, pelo menos.
2 comentários:
:(
Beijinho
Marta não querendo faltar ao respeito ou invadir a privacidade mas o que aconteceu???os filhos passam agora mais tempo no pai é isso?
se for calma,tudo se resolve, e o amor de mãe supera tudo.
bjs patricia
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