Sábado.
Oito e meia da manhã na rua.
Chove e faz frio e a minha cama já ao longe, com o meu homem ainda deitado nela, mais parece um instrumento de tortura.
Ainda assim, sinto um contentamento latente. Uma quietude interior a que me agarro, como a uma bóia de salvação.
Sei que há desafios que estão para chegar e espero-os com calma e silêncio.
Recolho energias, respiro fundo umas quantas vezes e preparo-me para uma apneia gigante. Talvez a maior da minha vida.
Sei, contudo, que não me afogo.
Ao contrário, renasço.
1 comentário:
Esse nervoso miudinho é bom, obriga-nos a estar atentas. bjs
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