segunda-feira, 10 de novembro de 2014

As minhas tatuagens [para lembrar como foi]

Fiz a minha primeira tatuagem aos 38 anos. Uma gaivota nas costas no dia em que fui pedida em casamento.
Daí para as restantes, foi um pulo relativamente curto. Parece que é padrão.
Uma estrela no pulso esquerdo e uma andorinha no direito. Uma frase no ombro, a lembrar que os sonhos são para serem vividos. Um infinito no braço, tatuagem feita ao mesmo tempo da do meu marido, pouco depois de nos casarmos. Outra frase no pulso.
Às vezes perguntam-me se não me cansarei de nenhuma delas. Se não tenho medo de como me assentarão quando envelhecer.
A quem pergunta, só há uma maneira de responder: as minhas tatuagens são parte de mim e constituem bocados da minha história pessoal. Representam momentos, fases da vida, lembretes para não mais esquecer. E assim como não receio as rugas que estão para vir, também não me amedronta a eternidade de nenhuma das tatuagens que trago comigo. Como se apesar das mudanças com que a vida nos brinda de vez em quando, houvesse algo de definitivo para lembrar como foi.


2 comentários:

Miss Audrey disse...

Adoro!

Carla Marialva disse...

Assim é que elas valem ainda mais a pena. E são lindas.