domingo, 4 de dezembro de 2011

Contas, Sorte e Alegria

Nunca fui uma mulher de números.
A Matemática nunca foi o meu forte na escola, e na faculdade, foi a última cadeira a terminar.
Raramente faço contas de cabeça, não sou boa nos trocos, e gosto pouco de análises quantitativas.
Simplesmente, porque não me expresso em números. Existo em forma de palavra.
Mas quando fugimos muito de alguma coisa, dizem as más línguas que "a coisa" vem atrás de nós. E porque tenho 3 filhos para criar e pouco dinheiro para gerir, dou comigo a fazer muitas contas. E a perceber que isto está muito apertado. Apertado mesmo.
Resta-me ser criativa e comedida.
E valorizar, mais ainda, aquilo que não se paga:
As gargalhadas dos meus filhos.
Os abraços do meu homem.
A leveza que se respira em minha casa.

MM