Há dores que não são nossas, mas que nos doem como se fossem. Dores que já conhecemos de cor, que reconhecemos de olhos fechados, que sabemos exactamente onde vão desembocar. E ainda assim, apesar do conhecimento de causa, nada podemos fazer para minimizar o raio da dor que não é nossa, mas que dói como se fosse.
Resta-nos dar ombro e colo e tudo o que pudermos pôr ao serviço. E às vezes, só nos resta chorar também. E embalar e abraçar.
Não é só o amor que dura na saúde e na doença, todos os dias da nossa vida. A amizade amorosa também.
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