Ontem falava com uma amiga a respeito das preocupações infinitas que temos com os filhos. E em como a medida do seu crescimento é na exacta proporção das angústias que vão caindo sobre nós.
A meio da conversa disse-me que a filha lhe perguntara se ter filhos doía. Respondeu-lhe que sim, que doía. Uma dor para a vida inteira.
Fitei-a por uns momentos, a meio da confusão de um jantar de amigos, copos de vinho, música alta, gargalhadas à volta. E constatei que as grandes verdades nem sempre chegam em momentos sagrados.
Que o sagrado está, de facto, no meio de nós.
Que o sagrado está, de facto, no meio de nós.
[Cristina, obrigada pela epifania]
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