Os miúdos acabaram de sair.
Avizinham-se quatro dias de silêncio. Na verdade, a única coisa de que preciso urgentemente. De silêncio.
Daqui a algumas horas, queixar-me-ei da falta de barulho de fundo nesta casa. Das brigas por causa de um boneco qualquer ou de um programa de televisão, das cantorias de manhã à noite, dos gritos estridentes sempre que alguém se magoa, das guerras pelo comando.
Mas até lhes sentir a falta, vou gozar a sensação de estar bem assim. Quieta no meu canto. Em silêncio.
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