Tenho uma feira montada nas traseiras de casa. Literalmente. Com direito a bifanas, farturas e churros, pães com chouriço e com torresmos, carrosséis, insufláveis, e um senhor irmão gémeo do Tony Carreira {ou dos filhos do Tony Carreira...ainda não percebi muito bem}, a cantar como se não houvesse amanhã. Noto que é esforçado, pelo menos. Mas acho que só isso.
Isto quer dizer que não há sossego. A cantoria do gémeo do clã Carreira mistura-se com a corneta do carrossel e com a música que acompanha cada volta. E por mais que o meu homem tente concentrar-se no Voleibol de Praia dos Jogos Olímpicos e eu neste post, percebemos que é missão impossível fingirmos que não estamos no meio da festa. Porque estamos.
A nossa noite idílica a ver o Tejo da varanda, a ouvir a Bebel Gilberto e a beber um lambrusco branco, foi substituída pelo pão com chouriço e pela imperial fresquinha, ao som do senhor-que-pensa-que-sabe-cantar-e-que-pensa-que-nós-gostamos-do-que-ele-canta.
E não adianta fechar as janelas e correr as persianas e os cortinados. A feira é nossa e o resto é conversa.
Resta-nos dar a mão à palmatória e viver a festa.
Porque, como quase tudo na vida, se não os consegues vencer, junta-te a eles.
Querem vir connosco?...
MM
1 comentário:
Pois.... mas a vontade que dá é fugir deles!!!!!!!!!1
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