Hoje dei dois abraços apertados no aeroporto: ao meu filho que se ia embora e à outra Marta da vida dele, a (mãe)drasta. À minha homónima no nome e na vida, pedi ao ouvido que tomasse conta do meu menino e que estivesse atenta aos seus silêncios. Garantiu-me que sim, num compromisso selado com aquele tipo de abraço que não precisa sequer de palavras. A Marta poderia não ter dito nada e só abraçado, que eu teria ficado igualmente descansada.
Nada é branco ou preto. Madrastas, padrastos, separações, divórcios. Palavras a que damos o significado e a significância que escolhermos.
Para o melhor e para o pior, não controlamos os acontecimentos da nossa vida, mas temos o super-poder de escolher as nossas narrativas, as que contamos a nós próprios e aos outros.
1 comentário:
Antes escolher sempre as histórias da paz!!
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