segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A simplicidade das coisas perfeitas


Tarde perfeita:
Passeio a pé pelo Chiado, num dia nublado e frio. As luzes de Natal já todas a postos, malta de sacos de prendas, de um lado para o outro como formigas, cheiro a Bolo Rei e a café quente nas ruas, andar de braço dado contigo e beber chá de chocolate e especiarias num café escondido qualquer.

Tarde mais que perfeita:
Voltar para casa sem pressa, depois disso. As luzes a acenderem-se pela cidade toda, o bulício do trânsito que não nos atinge, a lareira que vais acender, a pizza caseira, os putos à nossa volta, sem escola amanhã, nem TPCs, nem mochilas por fazer.

Noite sublime:
Os putos deitados num silêncio doce. Uma série de culto, contigo, enrolados no sofá. Tu e eu, uma noite inteira, mais uma vez.

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