quinta-feira, 11 de setembro de 2014

11 de Setembro

Há treze anos atrás estava muito grávida do meu filho Duarte.
De baixa, em casa, numa gravidez de risco, assistia incrédula à queda das torres gémeas, enquanto ligava para meio mundo para perceber se era só na minha televisão que a desgraça se dava. Infelizmente não era.

Sabemos sempre onde estávamos e o que fazíamos quando acontece uma tragédia. Seja ela à escala mundial ou do tamanho do perímetro do nosso umbigo, tanto faz.
A verdade é que o mundo inteiro mudou no dia 11 de Setembro de 2001.
Já o meu, confinado que estava ao meu egocêntrico umbigo, só mudou dois meses depois. Quando o Duarte finalmente nascia e quando percebi que nunca nada mais seria como dantes.
E nunca mais foi.




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