"(...) Que factores foram determinantes para a mudança?
Foi a percepção de que não tinha que aceitar o destino que me tinha sido reservado. E isso foi mesmo adquirido nos livros. Há uma frase nas «Ligações Perigosas» em que a Madame de Merteuil diz: «Eu sou a minha própria obra». Tinha coisas muito dolorosas. Era a primeira separação na família dele e na minha. Mas há momentos na vida em que uma pessoa não tem que decidir. Eu sabia que morria. Se continuasse naquela vida morria asfixiada (...)"
[excerto da entrevista feita por Anabela Mota Ribeiro a Maria Filomena Mónica, aqui]
2 comentários:
pois...
Carla Rocha
:-)
Estive ontem mesmo a ler esta entrevista.
Percebo porque escolheu este excerto.
:-)
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