terça-feira, 1 de julho de 2014

Ai joelho, a quanto obrigas!

Depois deste episódio, achei que estava a melhorar.
Fiz fisioterapia, reiniciei as corridas devagarinho, comprei uns ténis adequados e passei a usar palmilhas personalizadas. Cuidados que me custaram para cima de quinhentos euros, uma festa cara, mas necessária.
Devidamente engalanada, corri os 8km da Marginal à Noiteajudei a empilhar algumas toneladas de alimentos e sou mãe de três filhos, que é o mesmo que dizer, corro maratonas praticamente diárias.
Acontece que o problema estava longe de ficar resolvido. A maleita no maldito joelho esquerdo estava escondida, mas latente, qual jacaré à espera da primeira oportunidade para atacar sem dó nem piedade. Bastaram uns doze minutos de elíptica no Sábado, para o bicho se revelar em todo o seu esplendor. 
Resultado: passei a noite sem me mexer, e a manhã a precisar de ajuda para me sentar na sanita e para me enfiar na banheira {cenário que reconheço da gravidez de risco do meu segundo filho}. Chegada ao trabalho, precisei do ombro amigo de umas quantas colegas para subir a escadaria até ao sotão do palácio onde trabalho. Verdadeiro glamour.
Depois de uma ida ao médico {finalmente, dirão vocês}, terei um dos seguintes cenários à minha espera, acabadas as férias:
- Inflamação da rótula {medicação e fisioterapia}
- Ruptura do menisco {cirurgia}.

E porque sou pessoa optimista, resta-me agradecer o facto desta trapalhada ter acontecido comigo ainda em Lisboa, e de ter recebido o IRS e o subsídio de férias. O Estado afinal é porreiro, pá.
É só isto.



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