domingo, 4 de maio de 2014

A ti, mamã


A cada dia me acho mais parecida contigo, embora tenha passado grande parte da minha vida a desejar ser mais como tu: corajosa, enérgica, pragmática, voluntariosa, linda.
Sempre invejei a tua forma frontal de ser, a tua energia contagiante e as tuas certezas inabaláveis, ao contrário das minhas dúvidas existenciais constantes e da minha propensão para a preguiça latente.
Contudo, já muito perto dos 40, olho para nós e já não vejo tantas diferenças. E as que se perpetuam no tempo dão profundidade à dupla que fazemos. À que sempre fizemos.
Não vou mentir, andamos às turras umas quantas vezes, que nenhuma de nós é perfeita. Mas o Amor incondicional tem destas coisas: está-se a lixar para as imperfeições das pessoas. Limita-se a existir para a eternidade.
Adoro-te, mamã.

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