domingo, 29 de janeiro de 2012

Domingo à Noite

É sempre depois de um fim-de-semana muito bem passado, que mais me angustia a semana que aí vem.
E são normalmente as noites de Domingo para 2ª feira que me incomodam mais. Porque acordo a meio, e porque dou 500 voltas na cama, a remoer os 300 mil assuntos que me assustam, e que ganham vida durante a noite.
Sei que tenho que resolver isto. Depressa.
Não posso continuar a perder noites de sono, nem anos de vida.
Nem posso continuar a levantar-me exausta, quase zombie, depois de horas em claro, a massacrar-me com tudo aquilo que fiz, não fiz ou deveria ter feito.

Morro de medo de falhar. De me esquecer de alguma coisa. De não fazer a coisa certa. De ser chamada à atenção.
E tomo consciência de que é impossível trabalhar assim. No medo.
Porque ninguém é perfeito. E porque é muitas vezes no erro, que se encontra o caminho.
O medo mata a criatividade e a presença de espírito.
E eu, quero voltar a  lembrar-me do que é estar presente. E feliz no que faço, já agora.


MM