quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Bom Ano!

Chegar ao final de mais um ano, implica reflectir sobre o que aconteceu para reprogramar o que aí vem.
Olhando para trás, vejo 12 meses de conquistas. E de algumas batalhas. Umas avassaladoras, outras microscópicas.
Todas transformadoras.
2011 foi um ano de enormes mudanças para mim. E mudar implica, sempre, energia e algum desgaste.
Talvez por isso, olho-me ao espelho e vejo-me mais velha. Com mais umas quantas olheiras e com centenas de cabelos brancos, que escondo imperetrivelmente a cada mês, porque a genética e as preocupações, não perdoam o envelhecimento capilar (a parte boa disto, é que sou finalmente ruiva).
Para além de já não ser uma jovem de 20 anos ( coisa que já não sou há 17 anos, mas só agora é que percebi), sinto-me mais crescida.
Com dúzias de medos, mas mais crescida.
É que os embates que não nos matam tornam-nos mais fortes, e é bom perceber que não tombamos ao primeiro empurrão.
Nem sequer ao segundo.
Mas se houve coisa que aprendi em 2011, é que as certezas que implicam grandes mudanças (mudanças vitais), não se apresentam de fininho. Não são discretas.
Elas arrombam a porta sem pedirem para entrar e instalam-se dentro de nós, até termos coragem para tomar a decisão que se impõe.
Esta certeza é um susto. E, ao mesmo tempo, um conforto.
Mais do que isso, é uma dádiva. Porque guia-nos no nevoeiro que às vezes se instala. E securiza-nos quando ninguém mais acredita.
E quando só resta esta certeza inabalável. Nada mais.

Para todos, como para mim, desejo que 2012 seja um ano claro.
A clareza que traz clarividência.
E algum sossego, de preferência.

Bom Ano.

MM