quarta-feira, 1 de abril de 2015

Família


Não escolhemos a nossa família de origem, nem sequer aquela que nos chega quando juntamos a vida a alguém. 
Num percurso supostamente linear, apaixonamo-nos e contentamo-nos {uns mais que outros}, com a família que nos coube em sorte, fazendo com ela o que conseguimos em cada momento.
Passamos a pertencer-lhe para o melhor e para o pior, na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, {quase} todos os dias na nossa vida, e é falso acharmos que as águas se separam. Pertencemos-lhe também, e essa inevitabilidade é para levar a sério.
Tenho a sorte de sentir que pertenço, e utilizo a palavra "sorte" por saber que, apesar de vivermos em pleno séc.XXI, continua a não ser fácil encarar a chegada de uma "nora" divorciada e mãe de três filhos. O pacote é pesado e teria muita coisa para correr mal.
Ainda assim, há pessoas que acreditam nas outras, mais que nos "rótulos" que, às vezes, se lhes colam à pele.
Ainda há quem acredite no Amor, e na certeza de que cada um de nós não se esgota na soma das suas circunstâncias, das quais, aliás, me orgulho muito.

Tenho o privilégio de "pertencer" a esta família que me acolheu de braços abertos, e de continuar a acreditar em histórias com final feliz.
Assim seja.


1 comentário:

Matilde disse...

E a vida e feita destes momentos e destas pessoas, so temos de saber dar o valor :)