quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O meu tempo, agora

O tempo, agora, parece pouco para eu ser tudo o que precisam. A mãe que escuta. A que dá conselhos. A que beija e abraça. A mãe que grita e prega sermões. A que fica e deixa ficar em silêncio.
O tempo, agora, parece pouco. Sempre pouco.
Ainda assim, e talvez por isso mesmo, o tempo convosco ganhou estatuto de preciosidade. Uma pérola onde cabem todos os minutos e segundos. E onde deixou de haver espaço para tiradas em piloto automático. Nada mais é automático convosco - os banhos, as conversas no carro, as macacadas na cama de manhã. Nada, nunca mais. Tudo é para ser escutado com atenção e vivido com presença, que não há nada que se eternize. 
Ainda não descobri, pelo menos.


2 comentários:

ddm disse...

:(
Beijinho

Unknown disse...

Marta não querendo faltar ao respeito ou invadir a privacidade mas o que aconteceu???os filhos passam agora mais tempo no pai é isso?
se for calma,tudo se resolve, e o amor de mãe supera tudo.

bjs patricia