terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Parabéns, papá!


A mãe diz que somos parecidos.
Ainda assim, continuo a invejar-te algumas características que não tenho: a capacidade de te reinventares sempre que é preciso. A eterna insatisfação, que te serve de motor para andares sempre para a frente. A vocação para te deslumbrares com a vida e para lhe encontrares, sempre, um propósito maior.
À medida que vou envelhecendo, contudo, sei que vou afinando alguns destes traços. E nem teria outra hipótese, já que de vez em quando me empurras para a frente, a lembrar-me que já não tenho a vida toda para ser e fazer o que gostaria.
Dizer-te que te adoro. E agradecer-te por teres permanecido, mesmo quando deste voltas à vida.


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