sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A matemática do Amor

Os filhos são o meu eterno barómetro. A unidade de medida que me coloca nos píncaros ou debaixo do chão. O tempo, o volume e a massa de que são feitos os meus dias, ainda que vá precisando de outras grandezas para respirar a plenos pulmões.
E porque a manhã de ontem correu mal, fiquei com o dia virado ao contrário. O coração amachucado, quase sem forma, e a noção clara de que a maternidade será sempre um exercício difícil, cheio de erros e imprecisões, que nem sempre o que já aprendi é suficiente.

Os filhos são o palco onde mais tenho medo de errar e aquele em que tantas vezes me estatelo ao comprido. E ainda assim, por entre erros e fracassos, quedas e atropelos, é e será sempre, o melhor papel da minha vida.






1 comentário:

Isabel disse...

Bom dia Marta,ha mt tempo que leio o seu blog, hoje pela primeira vez comento - o coração de mãe e uma esponja, e as dúvidas são uma constante, digo-lhe isto pq o sinto amiude, apesar de ter já um filho adulto, tantas vezes sinto essa angustia e esse medo, por isso ser mãe é o melhor papel , o que mais dá e tira!