Costumo ser uma doente fácil.
Gosto dos mimos extra, da desculpa que tenho para dormitar num "dolce far niente" forçado {mas que não se desperdiça nunca}, do silêncio que se instala em casa depois da família inteira sair, do comando de televisão só para mim. Resquícios de filha única, talvez.
Ontem e hoje, contudo, tem-me custado muito andar a pairar sozinha aqui por casa, culpa de uma faringite e de uma otite, aparecidas não sei bem de onde.
Sinto que a vida corre lá fora e preciso vivê-la sem atrasos, nem demoras. Quero dar atenção aos meus filhos quando chegam a casa. Quero partilhar as mil tarefas domésticas. Quero ter energia para escrever tudo o que preciso escrever. Para todas as empreitadas a que me propus, e para outras que aí venham.
Quero agarrar a vida com unhas e dentes, inspirar e expirar profundamente e lançar-me a ela. Num salto de fé.
3 comentários:
desejos de rápidas melhoras.
Aproveita e recarrega baterias para o que vier por aí.
beijocas.
Queres e vais agarrar cheia de força :)
homem sem blogue
homemsemblogue.blogspot.pt
Sem saúde não vamos a lado nenhum, não é assim?
As melhoras e aproveita o comando :D
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