sexta-feira, 15 de junho de 2012

Optimismo em tempo de crise

Chegado o mês de Junho, fico obcecada com a ideia de viajar.
E desato a pensar em mil e um destinos de sonho que gostaria de conhecer, desde as capitais europeias de referência, até aos lugares mais exóticos e paradisíacos do mundo.
Pesquiso sites de viagens, observo minuciosamente fotografias inspiradoras, faço várias simulações de orçamentos, com estadia/sem estadia, com e sem pequeno-almoço, no centro da cidade/nos arredores, época alta/época baixa e mais mil cruzamentos diferentes, à espera que se dê um milagre.
O milagre da multiplicação da minha conta bancária, ou nada disto pode acontecer senão na minha cabeça e no meu computador.
E enquanto ainda acho que pode ser possível, ando entusiasmada.
Porque sou uma mulher optimista e porque me recuso a pensar que nos próximos anos {sem subsídios de férias, nem de Natal, nem balões de oxigénio de nenhuma espécie}, terei de contar cada tostão até ao final do mês, optar sempre pelas marcas brancas do supermercado e ficar com um peso na consciência brutal, de cada vez que compro um par de calças.
E, na verdade, acho que é isto que me resta. E que nos resta a (quase) todos.
A capacidade de continuarmos a sonhar.
E a coragem de manter o optimismo, mesmo quando toda a gente diz que somos parvos.

MM

5 comentários:

Ly* disse...

Sem tirar nem pôr

Maria do Mundo disse...

Sonhar, por enquanto é grátis. E o que é grátis é o que nos resta!

Ana disse...

So true!

Helena Barreta disse...

Nem mais.

Enquanto matemáticamente for possível...

Bom fim de semana

Um beijinho

Marta Anico disse...

Pois é, o milagre da multiplicação também teima em não se deixar ver por estes lados:) Entretanto continuo a sonhar com destinos exóticos e longínquos. É que por enquanto os catálogos das agências são grátis!!! E já nem faço contas, faço de conta que é muito melhor! BJ