terça-feira, 15 de maio de 2012

A minha Família

Porque hoje é o Dia Internacional da Família, não posso deixar de falar aqui da minha.
Aquela que é o meu porto seguro de todas as horas, e o meu porto de abrigo nos momentos mais difíceis.
Não tenho uma família tradicional. Ou, pelo menos, daquelas que nos habituámos a apelidar de "tradicionais", conceito que já vai ficando ultrapassado.
Os meus pais divorciaram-se comigo já adulta {embora já há uns anos valentes}, e eu própria também já não vivo com o pai dos meus filhos.
Tenho padrasto e madrasta, e convivo com ambos de forma serena, porque nunca me achei no direito de criticar os caminhos trilhados pelos meus pais, a quem reconheço a maior sensatez e por quem tenho o maior dos respeitos.
Actualmente, a minha família nuclear (com o nome pomposo de "família recomposta"), faz-se dos meus 3 filhos e do meu companheiro, a quem devo a generosidade de amar incondicionalmente crianças que não fez nascer, mas a quem se ligou de forma definitiva e incondicional.
Milagres que só o coração sabe fazer.

Por tudo isto, acho que as famílias são diversas, e acredito que a felicidade não se faz sempre de modelos socialmente instituídos como certos. Porque isso do certo ou do errado já não é linear {e desconfio bem que nunca foi}.
As famílias felizes e coesas, fazem-se com gente dentro.
Gente que se entrega de corpo e alma, e se dá a cada um dos seus membros de forma inteira e incondicional.
Gente que se dá com o coração.
E essa não é uma premissa exclusiva das ligações de sangue.
É muito mais abrangente que isso - é uma premissa das ligações de Amor.


MM

2 comentários:

Helena Barreta disse...

Muita coisa mudou desde o tempo da família tradicional, menos o amor e o afecto.

Dolce Far Niente disse...

É isso mesmo, Helena. É o que realmente interessa.

Um beijinho