sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Não há Duas sem Três

Agora que a gastroentrite do meu filho Vasco já acalmou (e a do Duarte também), foi a vez da Vitória gritar toda a noite com uma otite potente.
Começou às 11h da noite e só viu melhoras lá pelas 4h da manhã, altura em que caiu para o lado de exaustão. Ela e eu.
O episódio fez-me lembrar as muitas noites que, na mesma idade que a minha pipoca, não dormi nem deixei a minha mãe dormir, agarrada aos dois ouvidos, num sofrimento atroz.
Porque para quem tem a sorte de não saber, informo que as otites causam dores terríveis. Piores que as de parto (fala quem já passou pelas duas experiências, várias vezes).
Voltei à pediatra que quase já trato por tu, e manifestei o meu interesse em dormir na sala de espera do seu consultório. É mais seguro e sai, de certeza, mais barato.

Hoje, já só quero um banho quente e uma noite de sono de 6 horas seguidas.
E, se não for pedir muito, um abraço apertado do meu homem, daqueles que querem dizer que entrou tudo na normalidade. Que ninguém tem dores, nem se está a esvair em vómitos, nem em diarreia.
Um daqueles abraços que diz que posso, finalmente, voltar a dormir descansada.

MM