Quero acreditar que tudo o que fazemos bem feito, é um dom divino.
Das coisas mais banais, às mais elevadas.
É que por mais cépticos que possamos ser, há pessoas que, nem que seja por breves instantes, nos mostram quão divino pode ser o Homem, sempre que descobre a sua paixão. E sempre que a põe ao serviço, deixando-nos suspensos. Quase sem respirar.
Hoje, tive o privilégio de ouvir a voz de Deus nas vozes dos Homens.
E de ficar suspensa. Quase sem respirar.
Foi na Igreja dos Mártires, no Chiado, num Concerto de Natal do Coro de Câmara de Lisboa.
Obrigada, Isabel, por me teres proporcionado o momento especial.
E por fazeres parte do grupo de pessoas que, inequivocamente nos recordam, que o divino está no meio de nós.
