domingo, 4 de fevereiro de 2018

1,2,3, vamos lá outra vez!


A vida nova que iniciei em Dezembro começa, aos poucos, a seguir um rumo mais certo. Não que os dias sejam certos, cadentes, iguais uns aos outros, que não são de todo, mas o meu biorritmo vai-se gradualmente habituando aos caos desta nova existência, porque me vou esquecendo do ritmo de antes. E porque vou arranjando os meus escapes e as minhas estratégias para "sobreviver".
Lendo o que acabo de escrever, quase parece que vivo um suplício, mas não é verdade. Nunca é demais lembrar (e lembrar-me), que a escolha foi minha e que apesar da vertigem que sinto todos os dias, não queria estar a fazer outra coisa.
Amanhã começa uma nova semana. Tudo outra vez. Mas dormi, passei tempo com os meus filhos e com o meu homem, li e dediquei-me ao dolce far niente. Vamos lá a isto.

5 comentários:

Mel disse...

Força =)
és a maior!
bjos doces

raquel disse...

Tenho precisamente o sentimento inverso, infelizmente. O fim-de-semana passou e não fiz o que pretendia, mtas arrumações, mtas compras, mil e um pensamentos de tanta coisa em atraso, não saber como gerir e depois a culpa, a impotência, a culpa dos gritos e da falta de tempo de qualidade com os meus filhos  A tristeza, o desanimo, a frustração, o esgotamento físico e mental, o desespero por não encontrar a ponta do novelo, de não saber o que fazer! E depois, a frustração de chegar ao inicio de mais uma semana a trabalhar em algo que não me diz nada… e depois estar próxima dos 40, ver a vida a passar e não conseguir mudar nada pq afinal a vida rola… sobrevive-se como o mais comum dos mortais, trabalho, casa, trabalho em casa, trabalho, casa, trabalho em casa… Desculpe o desabafo! Adoro segui-la, adoro o seu cabelo, o seu estilo, a sua forma de ser! Continue assim! Um beijinho grande e uma semana repleta de bons momentos!

Ângela disse...

Este comentário merecia uma palavra de alento...

Dolce Far Niente disse...

Ângela, tem toda a razão. Infelizmente, tenho vindo aqui muito menos vezes e sempre a correr :(
Obrigada.

Dolce Far Niente disse...

Olá Raquel, peço muita desculpa por não ter respondido nada, mas tb eu ando a mil e quase a esquecer-me de respirar! Não sei o que dizer para aliviar o seu peso, mas talvez ajude dizer que compreendo tudo o que diz, porque tb tenho dias assim. Dias tremendos e imparáveis. Mas depois chegam os dias bons e os momentos bons, e esses são um balão de oxigénio para os outros. Procure os seus "balões de oxigénio", eles andam por aí. Mesmo.
Um beijinho grande e força!