domingo, 6 de setembro de 2015

Jogar em casa



O meu homem passa a vida a dizer-me que, a par da corrida, devo fazer algum reforço muscular e perceber um bocadinho o que ando a fazer com o meu corpo. Acontece que se já não é fácil conciliar os horários do trabalho, da família e da corrida, mais complicado, ainda, seria juntar ao mix, umas aulas no ginásio. Já tentei e não resultou.
Foi por isso que aceitei o desafio do Rodrigo Ventura, PT AT HOME para embarcar nesta aventura de treinar sem sair de casa, ou do jardim das traseiras. 
Hoje - dia 0 - foi para avaliação física e para algumas descobertas menos simpáticas, nomeadamente, que sou uma "falsa magra". Isto quer dizer que, à minha wishlist de tonificar os braços e a barriga e de aprender a respirar melhor, para correr mais tempo e mais rápido, acrescento alguma massa gorda que vou ter de eliminar. 
Não quero entrar em fundamentalismos, mas tenho tentado andar num caminho mais saudável desde que fiz 40 anos. Perdi aquela noção infantil de que durarei para sempre e que as maleitas só chegam aos outros. Principalmente, quero ganhar tempo mantendo-me tão saudável quanto possível, porque a minha vida anda boa demais para ser desperdiçada. E porque já bastam as desgraças que não podemos mesmo controlar.
A acrescer a isto, não seria honesta se não dissesse que o Rodrigo, para além de um profissional de primeira água, é o irmão que não tive. Crescemos juntos {ele com menos meia dúzia de anos que eu}, brincámos juntos, e passámos por muita coisa juntos, numa vida lá longe, quando os meus pais ainda eram um casal, eu, solteira e boa rapariga, quando era tudo era tão diferente que parece uma miragem.
Estou em casa, portanto. Em todos os sentidos.

Post escrito em parceria com PT AT HOME

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