" (...) Quem sepulta um filho não tem idade. Está para lá das idades, para lá dos tempos, tem uma posse do mundo que independe de todas as limitações. A intensidade de quem sepulta um filho é semelhante à das forças inaugurais ou terminais. Pode fazer e desfazer tudo. Legitimamente lhe é conferido o poder moral de começar ou de acabar tudo (...)"
Valter Hugo Mãe, "A Desumanização"
No outro dia alguém me perguntou se estava a gostar do livro.
Respondi que sim, que está magnificamente escrito, mas que dói.
Os livros {os bons livros} também têm esta capacidade: a de nos ferir de morte.
2 comentários:
Obrigada pela partilha profunda que dói!
dói mesmo... é um poema!
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