domingo, 24 de novembro de 2013

Na cama com...filhos

As minhas noites com filhos em casa são, regra geral, animadas.
Raras são aquelas em que não temos visitas nocturnas, ou por culpa de um pesadelo, ou porque alguém acordou para fazer xi-xi e já não quer adormecer sozinho, ou porque, ou porque...a panóplia de razões é grande e ultrapassa muitas vezes o razoável.
As poucas noites em que estamos sem crianças em casa {aos fins-de-semana de 15 em 15 dias, claro está}, servem para pôr sonos em dia e para dormir até muito tarde. Como quando era miúda e nenhuma preocupação me interrompia a noite.
Este fim-de-semana também serviu para isso: para uma espécie de cura de sono. Uma cura de tal forma necessária, que acordei no Sábado ao meio-dia e meia a achar que eram nove da manhã. Uma benção aos 39 anos, quero acreditar.
Hoje voltam as interrupções nocturnas. A cama cheia demais, os pontapés e os braços a sobrarem por cima dos lençóis, o xi-xi às cinco da manhã e as portas a bater sempre que algum filho precisa de um mimo extra.
E sabem que mais? Não faz mal nenhum. Gosto de sentir-lhes o hálito quente e os pés juntinhos aos meus. Memórias para sempre de cumplicidades que não duram sempre.
Gosto da vida que levo. Acho que é isto.

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