sábado, 7 de setembro de 2013

Pessoal, cheguei!

Passei muitos anos da minha vida sem regar as amizades {já aqui o disse uma vez}.
Fui deixando algumas escapar com o tempo, outras esboroaram-se pelo caminho, outras ainda perderam-se algures entre a minha negligência e a delas. Talvez irremediavelmente.
Algumas, contudo {e contra todas as expectativas}, permaneceram de pedra e cal, apesar das minhas constantes distracções. E outras chegaram. E chegaram para ficar.
Estas - as que ficaram e as que vieram de novo - romperam a minha barreira de alienação e abanaram a minha estrutura doce, mas ausente. E ensinaram-me a não ter medo de me revelar tal qual sou: irascível quando tenho fome e sono, alienada de tudo o que me enfada, impaciente quando as minhas expectativas saem goradas, insegura nos afectos, precipitada nalgumas decisões. 
As amizades que ficaram e as que entretanto chegaram, aceitam-me nas minhas imperfeições e ajudam-me {na constância dos seus afectos, mesmo quando volto a ficar distraída}, a apanhar cacos e a colá-los, que a Amizade como o Amor, também se faz de consertos.

Aos amigos de que falo {e que sabem quem são}, o meu obrigada pela paciência. E as minhas desculpas pelas faltas.
Acho que já perceberam que estou por aqui.

PS: Quando estiver mesmo impossível de aturar, alimentem-me. Uma fatia de pão chega, que tenho uma boca santa.





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