Hoje descobri {só hoje}, que correr é como parir um filho. Controlar a respiração. Centrar no momento. Eliminar distrações externas. Acreditar que vai acabar bem. Visualizar o final feliz.
Corri o meu primeiro quilómetro sem parar e embora sejam baby steps, são os meus. Aqueles que eu consigo dar nesta fase. E sem falsas modéstias, sinto-me uma super mulher pelo feito, que me levantei às seis e meia da manhã, despachei três crianças de uma penada, trabalhei 7 horas seguidas, fiz o jantar e fui correr eram nove da noite.
Podia ter escolhido o sofá, o blog, a cama, a novela, o Dexter gravado. Podia ter ficado na ronha, como tantas vezes fico.
Mas hoje saí da minha zona de conforto e agradeço a duas pessoas por isso: ao meu homem {que aguenta o forte sempre que preciso respirar fora da caixa} e a esta força da natureza que ainda não sabe, mas é das mulheres mais valentes que conheço.
Hoje foi um dia bom.
Foi um dia mesmo bom.
2 comentários:
Martinha, também quero um bocadinho dessa força anímica que estes dias tem andado um bocadinho em baixo de forma...
Haha! que estamos em sintonia!
Estive duas semanas com o despertador alaramado para as 6.40, hora exacta em que me iria levantar, equipar, largar a correr pela rua fora, para voltar 40 minutos passados, a pingar as estopinhas, e tudo isto antes que as criaturas que um dia pari acordassemem para o novo dia. Todos os dias tocou, todos os dias o desliguei sem mexer mais que um dedo e para o fim da quinzena, depois de ameaças de morte do meu companheiro de cama, desisti. Hoje!! pois que me levantei e saí. Não foram 40 minutos, foram 20, mas pareceram 150. Tenho saudades tuas.
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