Ouvi falar da cerveja artesanal Sovina Atlântica através da Sancha Trindade, na sua plataforma A cidade na ponta dos dedos.
Fiquei curiosa com aquilo de que é feita {coentros, lúcia-lima, gengibre e casca de laranja doce}, e ontem desafiei o meu homem a uma "happy hour" na Taberna da Rua das Flores para provar esta novidade, e para revisitar o meu Chiado, que já ando saudosa.
Aquilo que seria uma cervejinha rápida transformou-se num repasto que não esperávamos, com direito a "Bárbaras" {batatas bravas acompanhadas de maionese caseira de peixe}, pataniscas de bacalhau e perninhas de rã {que preferi não experimentar, mea culpa!}.
O petisco superou as expectativas, com as batatas mergulhadas na maionese como ponto alto da tarde.
Quanto à Sovina Atlântica, fiquei fã. O picante do gengibre que fica na boca no final de cada gole, o cheiro a lúcia-lima de cada vez que me aproximo do copo {a lembrar um dos chás que mais adoro}, a brisa ligeira dos coentros que me trazem de volta o cheiro da minha avó alentejana.
Não sei se identificaria todas estas notas se não soubesse de antemão que por lá moram. Não sei mesmo. Mas descobri-as assim. E gostei muito do produto final, é o que importa.
O estado de graça ficou captado na foto acima.
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