sábado, 21 de abril de 2012

O meu filho do meio

Há 8 anos atrás nascia o meu filho do meio.
Aquele que nem sempre sabe o seu lugar na frateria porque, dizem os livros, ser o irmão do meio é lixado.
Como sou filha única, essa é uma vivência que nunca experimentei, mas começo a entendê-la enquanto mãe de 3.
Acho que este sentimento de desadequação latente do filho do meio, se deve ao simples facto de nunca se ser suficientemente crescido, nem suficientemente pequeno para coisa nenhuma.
Porque não é o mais velho, há coisas que ainda não pode fazer. E porque não é o mais novo, há outras que já não deve fazer. E isto não é fácil, convenhamos.

Confesso que tenho consciência disto, mas não perco horas a pensar no assunto.
Porque o que realmente importa é que, independentemente da ordem do nascimento, todos tenham sempre a certeza do lugar que ocupam no meu coração.
E esse, não olha a precedências.


MM

1 comentário:

Helena Barreta disse...

Coração de mãe alberga todos os amores e cabe sempre mais um.

Um beijo ao seu filho do meio.